6 dicas para ser um profissional PLENO

2:46 PM

Você já parou para analisar quantas pessoas estão reclamando em sua volta?

Parou para contar os que estão chateados com alguma coisa e os que estão de bem com a vida? Se você fizer esse exercício, eu poderia apostar que 90% do seu Facebook está 'revoltado'. Isso é normal, isso é algo comum pelo simples fato de vivermos em uma sociedade que nos coloca em situações das quais nos sentimos de certa forma oprimidos, diminuidos e envolto em frustrações diárias. A consequência disso é uma chuva de reclamações e indiretas (ou diretas mesmo).

A verdade é que isso não é novidade. E o que não é novidade, pra mim, é simplesmente uma 'chuva no molhado'. Reclamar, bufar, tentar ditar regras das quais não melhoram a vida de ninguém é puramente jorrar suas frustrações em pessoas que não tem nada a ver com isso. Verdade seja dita: após ler uma reclamação no facebook você fica, talvez, 2 segundos revoltado e depois parte para o post de gatinho que está logo abaixo e começa a rir. Eu te pergunto: você quer uma atenção de 2 segundos ou quer uma atenção verdadeira no que você fala e faz?

Como fotógrafa, aprendi que sozinha eu não consigo mudar atitudes ruins;
Mas aprendi que 90% das pessoas vão reclamar e gostar de quem reclama (porque é mais fácil);
E aprendi que 10% vão querer uma real mudança no meio em que vivem.

Onde devemos nos agarrar? Parece claro: nessa porcentagem que motiva, que age e que mostra ao que veio. E porque a maioria insiste em agarrar-se justamente aos que reclamam e te deixam para baixo?

Tendo isso em vista, eu vou te dar algumas dicas para fazer parte da outra parte: da parte que te faz evoluir e viver em plenitude no que você faz:



1) Pare de analisar a vida alheia

Seus momentos de crise vêm após analisar o perfil daquele fotógrafo famoso? Vêm depois de ver uma foto com 1000 curtidas do seu colega? Vêm após comparar seu trabalho com o do seu concorrente ou ver que ele fechou um casamento e você não? Bem-vindo aos 90%. Analisar a vida alheia é tão comum que foi preciso criar plataformas cada vez mais reais de bisbilhotagem. Snapgram, lives e fotos - tudo é um amontoado de vitrines: resta você querer parar e ficar babando que nem cachorrinho faminto ou ir em busca do seu próprio banquete.

Uma dica: analise-se antes de querer analisar a vida dos outros.


2) Não critique

Eis que, como se não bastasse perder tempo analisando o amiguinho, você também começa a critica-lo e achar defeitos em suas atitudes. Bom, parece óbvio o que eu vou dizer: críticas não adiantam, ainda mais quando a crítica é silenciosa (lê-se: quando é fofoca, quando não falas o que tens para falar diretamente ao criticado). Na realidade, a crítica não funciona - ela causa ressentimento desnecessário. Lincoln uma vez escreveu uma carta ríspida à um de seus generais criticando-o por uma atitude. Antes de enviar parou, pensou e recusou-se a envia-la. Pensou que toda sua raiva por tal atitude era infundada, já que ele não estava na pele do seu colega. 

Empatia é algo que se aprende com tempo, é um exercício diário. Coloque-se no lugar de quem você está depositando sua crítica e, como dissemos acima, antes de olhar para o erro dos outros, olhe primeiramente para os seus.


3) FAÇA ou motive quem FAZ e AGRADEÇA

Após entender que precisamos primeiramente de uma auto-análise e de um forte reconhecimento de fraquezas, você passa a compreender também do que você é capaz. Existe uma força dentro de nós que somente a gente consegue enxergar. É uma inspiração. Você pode ser a pessoa que emana essa inspiração e faz os outros se inspirarem ou você pode ser a pessoa que busca essa inspiração para ser, então, alguém melhor. Existe ao seu redor muitas pessoas que são uma ou outra, não são tantas - são aqueles 10%. Mas agarre-se nessas pessoas ou mesmo seja uma dessas pessoas. Não entre nos 90% que só sabem reclamar e criticar.

Faça algo primeiramente por você, porque um estado de espírito pleno é um estado de bem consigo mesmo. Quando você estiver assim, então, faça algo pelos outros. Seja ativa ou passivamente. Depois de tudo, pare para agradecer tudo o que as experiências te proporcionaram positivamente.


4) Procure a SUA verdade

O que você pensa sobre determinado assunto é uma conclusão que você chegou ou que você viu ou leu em outro lugar? Sua opinião é baseada em suas experiências ou nas experiências alheias? Olha, uma coisa é certa: aprender com o erro dos outros é de certa forma uma atitude sábia, mas cada um aprende e tira o melhor de alguma experiência de um jeito diferente. É besteira assumirmos posições dentro do jeito dos outros, é algo falso.

É extremamente fácil pegar a verdade dos outros para si, te poupa um tempo de busca e estudo, mas isso te torna fraco de argumentos, tira sua razão e engana seu coração - não viva de achismos. Busque sua própria verdade baseada naquilo que você realmente é e pensa.


5) Não crie expectativas irreais

Vou te contar um segredo, que não é segredo, mas as pessoas adoram ignorar: as pessoas não estão nesse mundo para suprir com suas expectativas. Você viver ou não qualquer coisa não vai necessariamente mudar a vida de alguém a menos que faça real diferença na vida de alguma pessoa. Sim, viver é criar um mar de expectativas: é esperar principalmente por reconhecimento. Mas poupe um tempo e sua saúde quando te digo que ninguém além de você pode suprir com suas expectativas. É um processo cruel e doloroso mas, quando você aprende isso, você passa a viver a vida muito mais plenamente, você deixa de esperar e passa, simplesmente, a viver e absorver tudo o que veio de bom das experiências.


6) Trabalhe com o que (realmente) te dá prazer

Sabe, cansei de ouvir colegas reclamando (reclamões 90%) de clientes. É até incompreensível em certo ponto. Reclamar não é necessariamente ruim: revolta causa mudança - entender o que não é legal para nossa profissão, buscar melhorar o que não está certo, etc. Porém revoltar-se e nada fazer para melhorar é ser, somente, parte de uma massa, parte dos 90%. É, puramente, inutilizar sua capacidade de transformar o meio em que você vive.

Visto isso, fico pensando: será que essa pessoa é somente mais alguém que reclama, o que é triste, ou será que essa pessoa está realmente infeliz com o que faz, que é mais triste ainda?

Seja completamente sincero consigo mesmo: você faz mesmo o que você ama fazer? Você perde mais tempo sorrindo no que faz ou irritado, triste, desconsertado? Se for a segunda opção, sugiro fortemente procurar um novo caminho.



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Tem mais dicas sobre como ter plenitude como fotógrafo ou com qualquer outra profissão?
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Ótimo restinho de semana!

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