Quando falamos em minimalismo temos que pensar também nos materiais. Sim, minimalismo não significa pobreza na qualidade. Não. Minimalismo vem trazer a riqueza do que mais importa: o sujeito, o momento. Por isso traz consigo um conceito visualmente menos poluído.

Pensando nisso, o painel de inspiração especial para as noivas dessa semana vem trazer simplicidade e rusticidade mas sem perder o que mais importa: fazer jus ao momento mais esperado do seu ano!

De uma linda arte com papéis buscando a simplicidade mas com qualidade no acabamento à um belo vestido 'puro', dando leveza no acabamento e evidenciando a beleza que vem da mulher. Como não se apaixonar por esse estilo?

Eu aqui postando as aventuras em Paris e brincando já se foi UM ANO dessa viagem inesquecível. Impossível não lembrar todos os dias, juro. Paris é uma experiência de vida.

Acompanhe os outros posts desse diário!

- Planejando minha viagem à Paris Paris
- Diário de Paris: Dia 1
- Diário de Paris: Dia 2
- Diário de Paris: Dia 3
- Diário de Paris: Dia 4

Meu quinto dia em Paris foi muito especial pois fui à um lugar mega parisiense: Montmartre! Lá sim o ar de Paris é mais intenso! É mais rústico! Uma delícia de lugar. Montmartre é um bairro charmoso por demais, cheio de cantinhos escondidos propícios para foto - eu simplesmente surtei! O que mais amei lá foram as cores: é um bairro de cores pastéis, ai...melhor definição! uhahuauha

Le Moulin de La Galette - Restaurante e antigo 'barzin' dos artistas

Nesse bairro fica o ponto mais alto de Paris! Então conseguimos ver também a cidade beeeem do alto. Um presente aos olhos! Fomos à Basílica Sacre Coeur e minha mãe simplesmente amou. Ambas, na verdade, realmente muito linda a igreja. Lá dentro a única coisa que conseguia desejar era "Deus, migs, só mantém minha vida no caminho que tá, não peço mais NADA porque ela já está perfeita!" :) uma gratidão imensa. Almoçamos lá mesmo em um restaurante, na calçada, nos sentindo as francesas com um gato de rua debaixo da nossa mesa. Haha

Basílica de Sacre Coeur

Paris do Alto

Mami deslumbrada e iluminada rsrs!

Única coisa chata foram os pedintes que se encontram aos montes lá, um deles literalmente agarrou meu braço e não largava, não importa o que eu disesse. Tive que esperar o encosto terminar a 'pulseira' dele pra dizer: NÃO VOU TE DAR DINHEIRO. Um abuso, bem chato.

No geral, Montmartre é encantadora nos detalhes. Ela foi um refúgio de artistas, pois é longe do centro de Paris. Então pensar que os caras andaram naquelas ruas, entraram naqueles lugares, é bem bem legal! Inspiração aos montes.

Ah, e lá tem o Café de 2 Molins! Quem viu O Fabuloso Destino de Amelie Poulain tá ligaaado! O Café é mó simplão, achei massa porque eles não quiseram virar ponto turístico nem nada, atendem normalmente (tirando o cartaz autografado no fundo do estabelecimento). Eu imaginei mil e uma oportunidades ali huauauhauha mas os caras acho que quiseram evitar mesmo incomodação. Aliás, esse parece ser o lema da maioria dos franceses. 'Cortar o mal pela raíz'.

Cafe de 2 Moulins

Cafe de 2 Moulins

A noite fui ao Museu D'Orsay. Isso mesmo, a noite! Isso porque tive a soooorte de pegar essa ação: durante uma noite de maio, vários museus abrem após seu horário de funcionamento, DE GRAÇA! O que eu mais amei nesse museu foi ver, pela primeira vez, Monet de pertinho. Muitas obras lindas e pra fechar a noite: um mini concerto de Jazz Só Paris! Demais né?

Museu D'Orsay

Museu D'Orsay

Monet no Museu D'Orsay

 Na volta, umas fotos da cidade Luz enquanto não chovia. Outro espetáculo...é impossível não se emocionar :)

No dia 6 foi um domingo, o dia ficou feio e frio - o oposto do dia 5 que estava lindo de viver (e tive uma cólica linda pra lembrar que eu sou humana). Mas Consegui ir pelo menos à Fundação Henri Cartier Bresson conhecer duas exposições e também ver de pertinho umas fotografias dele. O dia valeu só por isso <3

Mais um carimbinho no Passaporte e eu não sou, de longe, uma expert em viagens, mas posso dar as dicas que qualquer principiante aprende na sua primeira viagem para algum lugar. Cada um foca as prioridades em alguma coisa não é? Pois bem! Quem sabe as minhas sejam as mesmas que as suas? Haha

Bom, primeira coisa: novamente a viajem foi acompanhada! Dessa vez do meu namorado, o Rapha. Foi outra experiência. Diferente de Paris onde eu decidia completamente TUDO haha, aqui, pude dar uma relaxada em algumas ocasiões. Foi bom e foi esquisito ao mesmo tempo, pois minha mania de controle deu um pane algumas horas hahahaha mas no final foi tudo muito bem aproveitado!

Elaborei 10 dicas para quem, assim como eu, não quer fazer feio na primeira viagem à terra do tio Sam.

DICA 1 - Conheça cada etapa e fique LIGADO

De cara, a primeira dica que eu dou é ter conhecimento de cada etapa da viagem, mesmo se for viajar com outra pessoa. Sabe, ter tudo sempre na ponta da língua evita dor de cabeça e transtornos que poderão levar sua viagem ao fracasso! Por isso tenha tudo à mãos, ao celular, enfim! Número e endereço do seu Hotel, aplicativo da sua companhia aérea, fique de olho nas informações, nas TV's (principalmente em Guarulhos). Fique LIGADO sabe? Deixa pra 'descansar' quando estiver passeando de fato.

Faça um check up sempre que puder, sempre mesmo, de todos os seus itens. Eu conto cada item como 1 volume. Por ex.: bolsa + bagagem de mão + travesseiro de pescoço + câmera = 4 volumes. Antes de sair para qualquer lugar, conte seus volumes e veja se não está faltando ou esquecendo de nada.



DICA 2 - Internet, sempre

Compre um chip tão logo estiver em terras internacionais - glória Deus.

DICA 3 - Evite o Incerto

Quer evitar dor de cabeça? Então, se você estiver pela primeira vez em algum aeroporto e em terras internacionais, evite pegar Uber. Cara, que SACO isso. Tem diversos fatores que prejudicam, principalmente se for um aeroporto internacional e pela primeira vez: até cadastrar o seu novo chip, até você descobrir onde é o embarque dos carros, pois é diferente dos Taxis, até o cara te achar. Ai....gente, dor de cabeça. 10 horas de viagem + 2h quem nem barata tonta. Se eu soubesse, pegava o Taxi logo de cara - pago mais, mas to cansada, me leva embora. Kkkkkk No Hotel você se acha no app e daí vai com fé. Mas após uma longa viagem, desapega, vai de taxi.

Outras coisas também, por ex.: quando fui para Paris, optei ficar em Hotel mesmo sabendo que Airbnb existia e era lindo. Era minha primeira viagem sabe, é legal sim ter controle de tudo, no sentido de não ir de excursão, maaaas tenha noção de suas limitações. Vai com calma, vai ter um dia que a experiência vai falar mais alto nessa hora. Mas até lá, evite passar perrengue! Economiza, leva um extra pra ir no certeiro, mas faz tudo tranquilinho.


DICA 4 - Não atoche sua mala

Maior besteira é você levar uma porrada de coisas pra viagem. Gente, o frio daqui não o mesmo de lá, a roupa do nosso frio não vai adiantar. Chega lá com o mínimo possível de roupas e daí sim compra o que for preciso. Se viajar no calor, daí não leva nada MESMO - você vai querer comprar e depois não vai caber nada haha sério isso, não tem essa de 'ai, vou viajar pela experiência e não vou comprar nada' - PFFFFFF não se engane, bjs.

DICA 5 - Perguntar não ofende

Eu tive algumas micro DR's com o Rapha sobre esse negócio de perguntar haha ele NUNCA queria perguntar nada e eu sempre falava: MAS VAI LÁ E PERGUNTA! Bom, meu inglês não é dos melhores, por isso pedia pra ele. Mas mesmo se você não ser 100% na língua do lugar, decore algumas perguntas chave sabe? Ou esteja com o google translate ali no gatilho. Gente, quanto tempo você economiza perguntando e deixando de se bater tentando descobrir! Tempo nesse caso é dinheiro MESMO. Não o perca, rs



DICA 6 - Confira horários e promoções

Além de saber o horário de funcionamento de tudo o que você quiser visitar (museus, restaurantes, lojas), confira também possíveis promoções, ingressos especiais, pacotes de ingressos. A gente foi no MOMA por ex. de graça! Confira os City Pass da vida, GO NYC, esses combos bacanas que te fazem economizar uma grana! Outra dica é seguir essas lojas e restaurantes que queres ir no Twitter (lá é muito forte) e verificar antes se tá rolando alguma coisa!

DICA 7 - Vida noturna nos EUA

Fomos em uma casa noturna em Nova York e, preciso compartilhar a experiência, que LOUCURA. No pior sentido. Americano simplesmente não sabe o limite do que é diversão e do que é invasão de espaço quando está alcoolizado. Nossa, que vergonha mesmo. Odiei a experiência. Fomos no Le Poisson Rouge com uma banda que só 'tocava' (era playback) músicas dos anos 90. Só gente queimando largada. Péssimo! Se você quiser ir, tome cuidado, pessoal definitivamente não sabe beber lá, de acordo com nossa experiência. Mas acredito que vá de lugar para lugar. Pesquise e leia reviews antes!

DICA 8 - Não seja sem noção

Se tem uma coisa que até nós odiamos é de gente que não sabe entender sua situação de TURISTA. Uma coisa é perguntar com educação, outra é exigir uma informação somente pelo fato de ser turista. Sério, coisa mais desagradável é alguém invadir sua paz perguntando que nem doido onde fica tal coisa sem ao menos dar BOM DIA. Chato mesmo. Então seja educado, paciente e acima de tudo ser humano com os outros ao seu redor, ninguém ali é obrigada a te ajudar em nada, muito menos quando você chega "chegando".



DICA 9 - Viva o local, respire o local

Cara, infelizmeeenteee a minha primeira viagem aos EUA foi super corrida. Fomos à 3 cidades e queríamos aproveitar cada segundo. De zoológico à Museu à ponto turístico. Coisa de primeira viagem, não adianta. Mas os poucos momentos que tive para andar sem rumo e observar de fato as coisas acontecendo foram mágicos. Isso aconteceu tão lindamente no Brooklyn que até em gente famosa eu esbarrei! Haha esteja aberto para o Universo e ele vai te trazer oportunidades de ouro :) Ande pelo seu bairro, entre num mercado, numa padaria, leia o jornal na praça. Às vezes é 1h da sua viagem que você deixa de correr e é aquela 1h que você vai lembrar SEMPRE. É mágico <3 Ah e registre sua viagem - faça muitos vídeos e fotos porque não tem coisa melhor rever tudo depois!



DICA 10 - O que comprar?

A época não é das melhores para compras nos EUA, mas mesmo assim e ainda mais se for sua primeira viagem, é impossível não cair em tentação! A grande questão é: o que você pode comprar que você só poderia comprar lá? Essa era a pergunta que me fazia antes de ir para o caixa! É batata: roupa, sapato são coisas que você pode muito bem encontrar no Brasil - talvez não pelo melhor preço e não na mesma marca - mas cara, se não forem seu sonho de consumo, não acho que valha a pena! Pra mim, coisas que você não encontra em qualquer lugar são itens para casa, decoração, livros, pinturas, desenhos, enfim...cultura - pois são coisas completamente únicas de acordo com aquela cidade e de acordo com o que se pode encontrar nela.


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E é isso!
Tem mais dicas para a primeira viagem aos EUA?
Não deixe de comentar!

Beijos e BOA VIAGEM!

Você já parou para analisar quantas pessoas estão reclamando em sua volta?

Parou para contar os que estão chateados com alguma coisa e os que estão de bem com a vida? Se você fizer esse exercício, eu poderia apostar que 90% do seu Facebook está 'revoltado'. Isso é normal, isso é algo comum pelo simples fato de vivermos em uma sociedade que nos coloca em situações das quais nos sentimos de certa forma oprimidos, diminuidos e envolto em frustrações diárias. A consequência disso é uma chuva de reclamações e indiretas (ou diretas mesmo).

A verdade é que isso não é novidade. E o que não é novidade, pra mim, é simplesmente uma 'chuva no molhado'. Reclamar, bufar, tentar ditar regras das quais não melhoram a vida de ninguém é puramente jorrar suas frustrações em pessoas que não tem nada a ver com isso. Verdade seja dita: após ler uma reclamação no facebook você fica, talvez, 2 segundos revoltado e depois parte para o post de gatinho que está logo abaixo e começa a rir. Eu te pergunto: você quer uma atenção de 2 segundos ou quer uma atenção verdadeira no que você fala e faz?

Como fotógrafa, aprendi que sozinha eu não consigo mudar atitudes ruins;
Mas aprendi que 90% das pessoas vão reclamar e gostar de quem reclama (porque é mais fácil);
E aprendi que 10% vão querer uma real mudança no meio em que vivem.

Onde devemos nos agarrar? Parece claro: nessa porcentagem que motiva, que age e que mostra ao que veio. E porque a maioria insiste em agarrar-se justamente aos que reclamam e te deixam para baixo?

Tendo isso em vista, eu vou te dar algumas dicas para fazer parte da outra parte: da parte que te faz evoluir e viver em plenitude no que você faz:



1) Pare de analisar a vida alheia

Seus momentos de crise vêm após analisar o perfil daquele fotógrafo famoso? Vêm depois de ver uma foto com 1000 curtidas do seu colega? Vêm após comparar seu trabalho com o do seu concorrente ou ver que ele fechou um casamento e você não? Bem-vindo aos 90%. Analisar a vida alheia é tão comum que foi preciso criar plataformas cada vez mais reais de bisbilhotagem. Snapgram, lives e fotos - tudo é um amontoado de vitrines: resta você querer parar e ficar babando que nem cachorrinho faminto ou ir em busca do seu próprio banquete.

Uma dica: analise-se antes de querer analisar a vida dos outros.


2) Não critique

Eis que, como se não bastasse perder tempo analisando o amiguinho, você também começa a critica-lo e achar defeitos em suas atitudes. Bom, parece óbvio o que eu vou dizer: críticas não adiantam, ainda mais quando a crítica é silenciosa (lê-se: quando é fofoca, quando não falas o que tens para falar diretamente ao criticado). Na realidade, a crítica não funciona - ela causa ressentimento desnecessário. Lincoln uma vez escreveu uma carta ríspida à um de seus generais criticando-o por uma atitude. Antes de enviar parou, pensou e recusou-se a envia-la. Pensou que toda sua raiva por tal atitude era infundada, já que ele não estava na pele do seu colega. 

Empatia é algo que se aprende com tempo, é um exercício diário. Coloque-se no lugar de quem você está depositando sua crítica e, como dissemos acima, antes de olhar para o erro dos outros, olhe primeiramente para os seus.


3) FAÇA ou motive quem FAZ e AGRADEÇA

Após entender que precisamos primeiramente de uma auto-análise e de um forte reconhecimento de fraquezas, você passa a compreender também do que você é capaz. Existe uma força dentro de nós que somente a gente consegue enxergar. É uma inspiração. Você pode ser a pessoa que emana essa inspiração e faz os outros se inspirarem ou você pode ser a pessoa que busca essa inspiração para ser, então, alguém melhor. Existe ao seu redor muitas pessoas que são uma ou outra, não são tantas - são aqueles 10%. Mas agarre-se nessas pessoas ou mesmo seja uma dessas pessoas. Não entre nos 90% que só sabem reclamar e criticar.

Faça algo primeiramente por você, porque um estado de espírito pleno é um estado de bem consigo mesmo. Quando você estiver assim, então, faça algo pelos outros. Seja ativa ou passivamente. Depois de tudo, pare para agradecer tudo o que as experiências te proporcionaram positivamente.


4) Procure a SUA verdade

O que você pensa sobre determinado assunto é uma conclusão que você chegou ou que você viu ou leu em outro lugar? Sua opinião é baseada em suas experiências ou nas experiências alheias? Olha, uma coisa é certa: aprender com o erro dos outros é de certa forma uma atitude sábia, mas cada um aprende e tira o melhor de alguma experiência de um jeito diferente. É besteira assumirmos posições dentro do jeito dos outros, é algo falso.

É extremamente fácil pegar a verdade dos outros para si, te poupa um tempo de busca e estudo, mas isso te torna fraco de argumentos, tira sua razão e engana seu coração - não viva de achismos. Busque sua própria verdade baseada naquilo que você realmente é e pensa.


5) Não crie expectativas irreais

Vou te contar um segredo, que não é segredo, mas as pessoas adoram ignorar: as pessoas não estão nesse mundo para suprir com suas expectativas. Você viver ou não qualquer coisa não vai necessariamente mudar a vida de alguém a menos que faça real diferença na vida de alguma pessoa. Sim, viver é criar um mar de expectativas: é esperar principalmente por reconhecimento. Mas poupe um tempo e sua saúde quando te digo que ninguém além de você pode suprir com suas expectativas. É um processo cruel e doloroso mas, quando você aprende isso, você passa a viver a vida muito mais plenamente, você deixa de esperar e passa, simplesmente, a viver e absorver tudo o que veio de bom das experiências.


6) Trabalhe com o que (realmente) te dá prazer

Sabe, cansei de ouvir colegas reclamando (reclamões 90%) de clientes. É até incompreensível em certo ponto. Reclamar não é necessariamente ruim: revolta causa mudança - entender o que não é legal para nossa profissão, buscar melhorar o que não está certo, etc. Porém revoltar-se e nada fazer para melhorar é ser, somente, parte de uma massa, parte dos 90%. É, puramente, inutilizar sua capacidade de transformar o meio em que você vive.

Visto isso, fico pensando: será que essa pessoa é somente mais alguém que reclama, o que é triste, ou será que essa pessoa está realmente infeliz com o que faz, que é mais triste ainda?

Seja completamente sincero consigo mesmo: você faz mesmo o que você ama fazer? Você perde mais tempo sorrindo no que faz ou irritado, triste, desconsertado? Se for a segunda opção, sugiro fortemente procurar um novo caminho.



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Tem mais dicas sobre como ter plenitude como fotógrafo ou com qualquer outra profissão?
Então comente e não deixe de compartilhe este post!

Ótimo restinho de semana!

Retrato de Família

Quem me acompanha sabe que eu adoro fotos espontâneas e é praticamento 90% do que eu faço, já que fotografo muito casamentos e crianças (que são espontâneas por natureza, né?). Eu adoro esse tipo de foto e acho elas verdadeiras e muito divertidas.

Mas ultimamente tenho analisado nosso meio e vejo como é extremamente importante um retrato bem feito da nossa família. Você já parou para pensar nisso? Somos cercados de celulares e fotos super desimportantes, fotos que não te trazem um forte poder emocional. 

Vocês devem saber e ver na família de vocês diversos retratos posados de seus pais, avós, bisavós. Nos sentimos íntimos daquelas pessoas, parece que elas fizeram aquilo realmente para guardar aquele momento pra alguém, foi pensado, planejado. É aconchegante ver essas fotos, não é mesmo? É como se estivéssemos revendo nossa própria historia de uma forma, vamos dizer, mais organizada.

É um retrato para pendurar na parede, com orgulho, com qualidade!

Vocês já pensaram no que VOCÊS vão deixar para a posteridade? 

Pois é! Sou prova viva do ditado "Casa de ferreiro, espeto de pau" e estou querendo mudar isso.
Façam pelo menos uma vez por ano um belo retrato de sua família - aquele retrato planejado, bem tratado, bem posicionado - e lógico, façam isso com um profissional, que entende do assunto. Façam pela família de vocês, pela história de vocês!

Não tem nada mais lindo do que vez todas aquelas pessoas sorrindo na foto, todos aqueles rostinhos parecidos, cheios de detalhes que remetam à sua genética, sua família.

Promoção Dia das Mães

Se você está pensando em iniciar na área de fotografia newborn, é preciso acima de tudo entender como é essa fotografia, o que ela exige, quais os cuidados e, principalmente, o que é obrigatório saber ou ter para então iniciar a fazer os trabalhos. E isso vale também para você MÃE que está procurando um profissional para registrar seu pequenino: guie-se pelos itens abaixo antes de colocar a vida de seu filho nas mãos de um fotógrafo.

1) Ser fotógrafo



Primeira coisa antes de começar a fotografar um recém-nascido é ser fotógrafo. Parece óbvio? Mas acredite: muitas pessoas começam a fotografar recém-nascidos pelo simples fato de acharem "bonitinhas" essas fotos e então começam sem uma básica noção de luz, técnica, qualidade de imagem.

Profissional: antes de escolher atuar nessa área, entenda primeiramente de fotografia. Fotografia newborn é uma ESPECIALIZAÇÃO.

Pais: verifiquem a carreira daquele profissional, verifiquem outros trabalhos se ele tiver. Tenha uma noção de qualidade. Você, no fundo, vai perceber sim diferença entre um e outro. Aquela diferença que talvez você não saiba o que é, é QUALIDADE, e qualidade vem da experiência na área.


2) Ter especialização



Todo fotógrafo de newborn (na minha opinião) DEVERIA ter no mínimo UM CURSO presencial, preferencialmente com um fotógrafo referência na área. Isso eu acho que deveria ser até óbvio, mas o que se vê são muitos fotógrafos iniciando suas carreiras na 'sorte'. Acho que o aprendizado é algo muito relativo e, com certeza, cursos online também são importantes, leituras e afim. Mas o workshop, aquele curso bem essencial sobre o que é essa fotografia, como é segurar um bebê, ver ao vivo ali as coisas acontecendo e ainda aprender com a prática é mais do que preciso!

Profissional: comece bem, comece fazendo certo! Invista tempo e dinheiro num curso presencial com um fotógrafo referência (Bel Ferreira, Paloma Schell, Laura Alzueta, Simone Silvério entre outros) - esses profissionais são referência por um motivo: sabem muito bem o que estão fazendo. Não lidem com isso como uma área para abranger, um extra. Esse trabalho exige muita dedicação, muita paciência, muito cuidado.

Pais: Verifiquem a formação do fotógrafo. Perguntem, questionem, exijam a formação. Afinal, é a vida do seu filho que estará nas mãos dele. Ter milhões de cursos pode não significar que aquele profissional seja o escolhido, mas no mínimo ele vai saber o que está fazendo.

E aqui, até faço uma observação: workshops (cursos presenciais) BONS de fotografia newborn são CAROS. Então, até desconfie de quem cobra bem baratinho, aquele profissional provavelmente não sabe quanto custa um bom workshop (cerca de R$1800,00).


3) Ter bom-senso



Aqui, é um item que talvez gere polêmica pois bom-senso é relativo. Mas tentarei deixar o mais generalizado e básico possível. Quando falo bom-senso, falo de lógica, de coisas que possivelmente podem dar errado, coisas que dão certo. Enfim. Nesse sentido, ter bom-senso na fotografia newborn é:

Ter noção básica de higiene e limpeza tanto pessoal quanto do espaço. Não adianta ler em algum lugar que "você precisa passar alcool 70% no seu espaço" e ir lá e passar esse produto com um pano sujo - entende? É LÓGICO que você precisa passar o produto com um pano limpo. Mas entenderam que esse tipo de bom-senso é relativo? Não adianta higienizar as mãos com álcool mas calçar um tênis sujo durante o ensaio, botando em risco pisar com ele em algum acessório ou roupa do bebê.

Outra coisa é entender que esse é um ensaio de um bebê, ou seja, usar acessórios, roupas e objetos que identifiquem esse momento é lógico, certo? Além disso, não adianta fazer uma foto em um cenário maravilhoso com aquele pedaço de tronco que você achou na rua e que não deixou próprio para esse fim. Sabe, é tão comum esse tipo de coisa que até assusta!

Profissional: Lendo tudo isso acima, então, tenha noção de que a fórmula mágica não existe para deixar tudo 100%, existe BOM SENSO. A qualidade e a excelência se fazem nos detalhes! 

Pais: Façam uma reunião com seu fotógrafo ANTES DO ENSAIO. Conheça o espaço, observe, conheça o perfil daquele profissional e veja se bate com o seu. Como disse, bom-senso é relativo, mas sabendo que estamos lidando com algo tão frágil, é preciso aguça-lo.


4) Entender o mercado



Isso é outra coisa extremamente importante na profissão de fotógrafos, no geral. A maioria não sabe o que é ter um negócio, o que é gerir uma empresa. Ter uma básica noção de economia, administração e precificação é importantissimo se quiser deixar seu negócio sustentável e, acima de tudo, rentável. Não é surpresa para a maioria que existem muitos profissionais praticando valores abaixo da média. Mas a verdade é que eles sequer sabem QUANTO ESTÁ A MÉDIA ou mesmo QUANTO VALE de fato seu trabalho. Pesquise seus concorrentes, porque um cobra X e o outro cobra Y? O que um tem que o outro não tem? O que você pode fazer melhor? O que você entende como um valor justo? Quanto vale sua hora? Qual seu diferencial? Qual seu valor agregado?

Profissional: é seu dever como PROFISSIONAL fazer jus à esse termo. Seja profissional: entenda qual é o seu negócio, entenda que o barco é um só e que fazer buraco nele só vai TE PREJUDICAR. Não quebre seu mercado com práticas não saudáveis de precificação. Se você é bom no que faz, cobre por isso - se você não for? Aprenda primeiro! Faça de graça! Mas não entenda falta de experiência como falta de credibilidade, sua empresa deve te dar lucro, é o principio básico meudeusdocéu. Despenda o tempo que você daria (e eu digo DARIA pois R$300 para o ensaio newborn pra mim é DADO) para fotografar um RN (cerca de 4h no mínimo contando o processo) e invista em prática saudável: ensaios de graça, cursos, palestras, enfim, aprendizado. Filantropia é dar sem esperar nada em troca, o contrário disso é NEGÓCIO. Tá recebendo? Tá fazendo um negócio! Tá cobrando pouco? Tá fazendo um PÉSSIMO negócio! Simples assim.

Pais: ao pesquisar no mercado os profissionais para registrar esse momento você vai encontrar, muito provavelmente, disparidades nos valores. Tente entender o porque dessas disparidades. Não é porque aquele profissional se diz fotógrafo de recém-nascidos que ele de fato seja um. Como comentamos acima, muitos entram na sorte, sem entender absolutamente nada do mercado, da técnica e sem bom-senso. Se vocês vissem pelo menos UM ENSAIO de recém-nascidos antes de fechar negócio, entenderiam o porque de os melhores profissionais cobrarem um valor mais elevado. Ficou curioso para ver um ensaio? Clique aqui. Preste atenção nos DETALHES.


5) Gostar do que faz


Bom, para finalizar, acho que esse é um item mais do que primordial em tudo na vida. É preciso gostar de fazer isso. Por mais que o mercado não esteja saudável, por mais que tenhamos pouca informação ainda entre os profissionais e entre o público aqui (em Joinville, minha cidade), ainda assim, só quem gosta MESMO do que faz para não parar, continuar tentando e batalhando por esse ramo. Infelizmente em cidades mais tradicionais como a nossa, esse tipo de novidade (que nem é mais novidade em diversos lugares) chega leeeeentamente, cheia de ruídos, cheia de erros. Erros estes que podem ser até fatais :( - assusta né? É para assustar mesmo.

Então, o mínimo é realmente gostar de bebês, gostar de lidar com eles, entender as necessidades de cada um com carinho, com amor, compaixão e humildade.

Profissional: você é acima de tudo um ser humano. Então se conheça, melhore, antes de lidar com outra vida tão mais frágil do que a sua. Errar é humano mas acredito que humanidade e profissionalismo, nesse caso, devam andar juntos. Então seja os dois de corpo, alma e mente.

Pais: se identifique com aquele profissional. Nós fazemos negócio com pessoas e pessoas são PESSOAS rsrs! Depois de analisar tudo isso acima, analise também com QUEM você está lidando, como é aquela pessoa. Você gostou dela? Bateu aquela química? Não? Então opte por outro, faça mais pesquisas. E aqui vale a dica máxima: pesquise com antecedência. Assim você terá ainda mais conhecimento do mercado bem como do profissional.

É isso pessoal! Espero ter ajudado ambos os lados para entender um pouquinho mais sobre a Fotografia de Recém-Nascidos.

Responsabilidade e ética SEMPRE!

Post original em www.blog.kalinagfotos.com
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